Emano-me no pôr-do-sol, descendente, pondo-se a teus pés.
Grande. Onde baixo as minhas asas, a teus pés, recolhendo-me nas tuas asas. Grandes!
O calor das tuas asas abraça-me, envolve-me, devolve-me o sabor a segurança do corrimão que um dia rebordou as minhas escadas. Desapareceu na vertigem inesperada na sequência das minhas quase-quedas ao centro do mundo.
Mas nas tuas asas eu voo, e no calor que me dás eu flutuo. E apenas com um sorriso subo até ao último degrau, sem corrimão mas em segurança, onde a vertigem ainda me atinge, e onde nas tuas asas me apoio.
Asas de luz.
E com asas deixo de me preocupar com a consistência do meu chão.
Porque nas tuas asas voo.
Porque das tuas asas voo.
E tenho em mim asas de ti.
Ao ler isto lembrei-me daquela música (na versão de Lisa Ekdhal): When did you leave heaven, angel of mine? Pronto, era só isso... o resto, que gosto deste espaço, já disse! :-)
ResponderEliminarAsas de luz
ResponderEliminaraos teus pés
que no Caminho
teu eco conduz...
lindo!
Um perfume
sem tempo findo!
Se assentares a tua cabeça na realidade, podes voar.
ResponderEliminarAproveita o voo, faz boa viagem!
As asas existem, nós é que lhes colocamos travões com medo da aterragem final.
Olá Eco. cada um de nós que te lê interpreta á sua maneira.
ResponderEliminareu vejo essas asas, como sendo de alguém em quem te abraças e confias o suficiente para voar, alguém cuja a presença te ilumina o rosto com um sorriso...
beijinho
cada um interpreta plo que mais vive ou o que mais necessita.
ResponderEliminareco :)