quarta-feira, 22 de setembro de 2010

azul.


O vento brincava entre os espaços vazios do meu cabelo. E eu olhava-o como um louco que soprava em olhos que, no fundo, eram os meus. O vidro aberto pintava uma estrada a passar demasiado depressa, a uma velocidade que desfocava os mais próximos elementos da paisagem que se torna o horizonte alentejano.
Olho o céu esbranquiçado por nuvens com elevado grau de transparência. Olho o infinito azul:

- O que seria de nós se todas as histórias de infância nos tivessem sido contadas de trás para a frente?
- O que seria? Seria algo bem mais fácil!